Começarei meu diário de pesquisa hoje, mas ainda sem previsão de me envolver em qualquer projeto. Existem algumas áreas que chamam minha atenção, porém nada que tenha me animado a ponto de me aprofundar e iniciar algo de fato. Apesar disso, não deixo nunca de praticar o hábito da leitura, aproveitando as horas vagas para isso.
O mês de abril, nesse quesito, foi proveitoso. Consegui conciliar bem as tarefas da faculdade com esse hobbie que adoro manter e desfrutar. Separei livros com uma temática mais investigativa e Thriller psicológico para esse mês e primeira leitura foi "Fábrica de Vespas" (1984) de Iain Banks, uma história contata sob o ponto de vista de um menino perturbado chamado Frank que narra seu cotidiano em uma pequena ilha isolada na Escócia. Foi, com certeza, uma experiência diferente, pois o enredo do livro é diferente de tudo que eu já havia lido até então. Dei continuidade com o nacional "Dias Perfeitos" (2014), de Raphael Montes, um excelente livro sobre um estudante de medicina carioca que se apaixona por um menina e a sequestra, pois ela não correspondia ao seu sentimento. Assim como "Fábrica de Vespas", o final desse livro foi um misto de sentimentos e uma grande surpresa. A terceira leitura foi "A Hora Azul" (2006) de um escritor peruano chamado Alonso Cueto, em que um renomado advogado de Lima descobre que seu pai, um já falecido e condecorado comandante, praticou atos horrendos durante um conflito no final dos anos 80 contra os guerrilheiros de Sendero Luminoso e seus habitantes. A volta do passado para assombrar o protagonista dá início a uma narrativa repleta de críticas à guerra e ao descaso com as sequelas deixadas nos sobreviventes. Por último, "O Chamado do Cuco" (2013), de Robert Galbraith, pseudônimo de J.K. Rowling, seu primeiro romance detetivesco. Nesse livro, acompanhamos o detetive Strike e sua parceira Robin pelas ruas de Londres investigando o suposto caso de suicídio de uma famosa modelo. Uma boa e velha história de investigação, bem pensada e divertida para passar o tempo. Eu havia separado para ler também "O Enigma da Percepção" (2014) de Eliseu Santos, outro livro nacional, mas não acho que conseguirei terminar nesse mês, então ficará para maio.
Ótimo texto, Maria Eduarda! Parabéns!
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