BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 279-80. Os variados gêneros discursivos estão aliados às diferentes formas que os seres humanos se utilizam da língua, dentro de diversas esferas de atividade. Os usos nessas esferas se dão por meio de enunciados que, por sua vez, apresentam três elementos: conteúdo temático, estilo verbal e construção composicional. São os enunciados formados pelos três elementos, dentro de uma esfera específica de utilização da língua, que formam os diferentes gêneros discursivos – que, de acordo com o autor, são infinitos e ampliam-se conforme as esferas se desenvolvem. Palavras-chave: gêneros do discurso, língua, esferas de atividade humana, enunciados.

Hoje dou início ao meu diário de pesquisa, que terá como objetivo acompanhar o andamento de meus estudos acadêmicos, visto que, no momento, não estou realizando nenhuma pesquisa. Já começo um pouco preocupada, pois tenho pouca experiência com essa forma de estudo, e também já estou com algumas leituras atrasadas e preciso organizá-las para a próxima semana. Apesar disso, consegui finalizar os textos a serem lidos para a aula da professora Verli. Achei o objeto de estudo dos textos muito interessante – a função/papel do autor no livro. O primeiro texto é uma conferência de Foucault, com o nome “O que é um autor?”, em alguns momentos achei um pouco difícil de ler o texto, no entanto consegui levantar diversos pontos importantes durante sua leitura. Uma das passagens do texto que mais me chamou a atenção foi quando o autor fala que a função autor “não é exercida de uma maneira universal e constante em todos os discursos. Em nossa civilização, não são sempre os mesmos textos que exigir...

Bakhtin, Mikhail. Estética da Criação Verbal. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 200, p. 279-80. O uso da língua está presente em todas as formas da atividade humana, tal uso se dá através de enunciados, sejam eles orais ou escritos. Existem três elementos que se unem para a produção de um enunciado, são eles: o conteúdo temático, estilo e construção composicional. Estes são especialmente marcados em cada esfera de comunicação. Quando considerado de maneira isolada, o enunciado é individual, todavia "cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso." (Bakthin, 2000, p. 279) Palavras-chave: gênero, enunciado, língua.

Muitas perguntas vieram a minha cabeça quando diante de mim apareceu a oportunidade de fazer uma pesquisa. Ao mesmo tempo em que me senti imensamente empolgada, veio até mim o medo do desconhecido, por assim dizer. Como fazer uma pesquisa? Ou um projeto de pesquisa? Que professor escolher para me orientar? Acho que estas são algumas das perguntas mais comuns que se passam pela cabeça de todos os acadêmicos que estão prestes a iniciar uma pesquisa. Mas depois desse “medo” inicial de tantas coisas desconhecidas, aos poucos as coisas vão se acalmando e assim é possível pensar com mais clareza até que se chegue a um tema para a pesquisa em questão. Algo que havia, com toda a certeza, pego minha atenção desde o começo de minha vida acadêmica foi a área da linguística. Logo que fui apresentada a essa área senti um interesse instantâneo por saber mais sobre. E foi ao me familiarizar aos poucos com a linguística que acabei conhecendo a “Análise de Discurso” por meio de comentários de uma pr...

Resumo do texto ''Os gêneros do discurso : problemática e definição'' de M. Bakhtin Bakhtin escreve que todas as esferas da atividade humana estão sempre relacionadas com a utilização da língua. Portanto, o caráter e os modos dessa utilização são tão variados como as próprias esferas da atividade humana. A utilização da língua efetua-se em forma de enunciação, concretos e únicos, que surgem dos integrantes duma ou outra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada esfera da atividade. O todo do enunciado, isto é, seu conteúdo temático, o estilo, e a construção composicional, são marcados pelas especificidades de uma esfera da comunicação. Essa esfera de utilização da língua elabora "tipos relativamente estáveis" de enunciados sendo isso que se denomina "gêneros do discurso". Os gêneros do discurso possuem uma riqueza e variedades infinitas, pois a variedade virtual da atividade humana é in...

09/05 - A ideia do Diário de pesquisa é ótima, pois escrevendo sobre o processo em si, ou seja, a busca de informações, as leituras, a escolha do foco para a pesquisa, a construção do texto, falar disso iria me ajudar a estar mais''presente'' no momento do processo da pesquisa. Porém, escrever sobre coisas, pensamentos pessoais, ou expor certas ideias que existem durante o desenvolvimento de uma pesquisa não me parece muito agradável ... Algumas pessoas não se expressam muito publicamente, são inseguranças e incertezas que não sentimos a vontade de expor em um ambiente Acadêmico que é a Universidade, ambiente cheio de certezas, saber e competitividade. Mas, levando em consideração que estamos aprendendo, e que estamos na Universidade para aprender, acho que vale a tentativa de experimentar e praticar essa forma de texto. Depois, no futuro, saberei o quanto ela me ajudou.  10/05 - A partir de hoje pretendo fazer um projeto de leitura de poemas, que consiste em ler...

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. 3. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 279-80 Através deste excerto de Bakhtin, vemos que há várias esferas da atividade humana e, por consequência, estas estarão sempre ligadas à língua. O enunciado – utilização da língua -, seja ele oral ou escrito, refletirá nas condições específicas e nas finalidades de cada uma dessas esferas, seja por seu conteúdo temático, por seu estilo, mas principalmente pela sua construção composicional, que irão se fundir no todo do enunciado. Mesmo este sendo considerado isolado, é em cada esfera que a língua irá elaborar o tipo relativamente estável do enunciado, definindo, assim, os gêneros do discurso. Após essa definição, o autor afirma que tanto a riqueza e a variedade dos gêneros do discurso são infinitas, pois da mesma maneira que a capacidade humana é inesgotável, esta esfera a medida que se desenvolve, fica mais complexa. Palavras-chave: gênero do discurso; enunciado; língua; esferas d...

Retomando agora algumas anotações passadas, lembrando do segundo semestre do ano de 2016, num dos trabalhos da disciplina de Textos Fundamentais do Ocidente II, devíamos escolher uma dentre quatro obras para apresentar um ensaio como trabalho final. Li e fiz o trabalho sobre “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, de Goethe. No começo, tinha ficado com a leitura de “Crime e Castigo”, de Dostoiévski, porém, desde o início, já estava de olho em Goethe. Infelizmente, das quatro obras que deveriam ser no mínimo lidas, “Crime e Castigo” acabou ficando para trás. Pelo volume da obra, talvez? E por eu estar com oito disciplinas? Isso pode ter contribuído também. A princípio, a leitura que tive com Werther fluiu e reli mais de uma vez antes de definir o tema e aproveitei para ir selecionando palavras-chave que poderiam me ajudar futuramente, seguindo com uma leitura paralela sobre o pré-romantismo e romantismo europeu, características do gênero, etc. Em uma das conversas com a professora, surgiu...

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. (p. 279 - 280).  A utilização da língua varia de acordo com as esferas da atividade humana. Ela é feita por meio de enunciados orais e escritos. Segundo Bakhtin "O enunciado reflete as condições específicas e as as finalidades de cada uma dessas esferas" (2000, p. 279). Deste modo, os gêneros do discurso originam-se de uma esfera de comunicação que determina as especificidades dos enunciados de cada gênero, a saber, conteúdo temático, estilo e construção composicional. Como a variedade da atividade humana é inesgotável, assim também o é a variedade dos gêneros do discurso. Palavras-chave: língua, comunicação, gêneros do discurso.

    BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. 3 ed. São Paulo: Martin Fontes, 2000, p.279    Aqui Bakhtin mostra como podem ser variadas as formas de utilização da língua em relação com as esferas da atividade humana. A língua, apesar da unidade nacional, desmembra-se em diferentes usos de acordo com sua esfera correspondente. Os enunciados, estes relativamente estáveis, refletiriam as condições específicas de cada uma delas, com um conteúdo temático, estilo e construção composicional, formando gêneros do discurso. Estes, heterogêneos, vão "(...) diferenciando-se e ampliando-se à medida que a esfera se desenvolve e fica mais complexa" (BAKHTIN, 2000, p.279).   Palavras-chave: esfera; língua; enunciados; gêneros. 

BAKTHIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal . 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000,p.279 – 80. As esferas compõem as atividades humanas através do uso da língua – orais ou escritas, que ajudam a estruturar as especificidades acerca da comunicação. E são denominadas gêneros de discursos. A heterogeneidade e os pormenores dos discursos também são parte desse emaranhado de textos. E aqueles discursos esquecidos, como por exemplo, o diálogo do cotidiano, também é levado em consideração na construção de novos saberes científicos e os estudos literários. Palavras - chave: esfera, uso da língua, gêneros de discursos, heterogeneidade. 

Diário de pesquisa [1] Mais uma semana que se iniciou e junto com ela os compromissos acadêmicos. Na segunda-feira, tenho encontro com grupo de pesquisa (NUPEAD), para essa reunião preciso ler e resumir o texto sugerido pela professora.   Após o encontro, preciso terminar o trabalho para apresentar na aula de escrita criativa com a professora Andréia. Para essa apresentação, estou analisando discurso jurídico, mais especificamente o gênero jurisprudência. Para quarta-feira, preciso ler o texto para disciplina de semântica lexical, porem o professor, ainda, não postou o texto no moddle, caso ele não coloque, tenho mais tempo para elaborar o diário de pesquisa que o professor Gil solicitou. Comecei a adotar algumas técnicas de pesquisa, proposta pelo professor Gil da disciplina de escrita acadêmica. Nessa disciplina foi discutido a elaboração de resumos e tem sido de grande ajuda para relembrar os textos estudados. Todas as vezes que estou elaborando resumos me questio...

Resumo do texto de Bakhtin, Mikhail. Estética da criação verbal. 3ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, P.279-80 A utilização da linguagem manifesta-se na forma de enunciados (orais, escritos, concretos e únicos). Os enunciados são formados por conteúdos temáticos, estilo e construção composicional. Dessa forma, todos os elementos que formam o enunciado são marcados pela especificidade de uma esfera da linguagem o que o autor denomina de gênero textual. Para cada atividade ou esfera de atividade existe uma diversidade de gêneros discursivos que fica mais complexa na medida em que se desenvolve. Palavras – chave: Gênero do discurso, linguagem, enunciados, conteúdo temático, estilo, construção composicional.

A proposta agora é resumir o texto a seguir, de Bakhtin. Bom trabalho! Todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão sempre relacionadas com a utilização da língua. Não é de surpreender que o caráter e os modos dessa utilização sejam tão variados como as próprias esferas da atividade humana, o que não contradiz a unidade nacional de uma língua. A utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, pela seleção operada nos recursos da língua – recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais –, mas também, e sobretudo, por uma construção composicional. Estes três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional fundem-se indissoluvelmente no todo do enunciado, e todos eles são...

Começo meu diário de pesquisa refletindo sobre todas as pesquisas já realizadas nesta caminhada acadêmica. Acredito que seja um primeiro passo importante delimitar uma ideia de pesquisa, para que, a partir dela, sejam realizadas leituras sobre o tema/ideia, sejam feitas resenhas, resumos e uma tentativa de conhecer quem pesquisa sobre e o que já foi dito sobre aquilo que estou pensando em desenvolver.  A organização nessa etapa é sem dúvida fundamental, se tem feito útil para essa etapa os "planners de estudo", onde anoto os textos lidos, os que preciso ler, quais ideias pretendo desenvolver e datas importantes para planejar as metas de escrita.  Nas pesquisas desenvolvidas na área de Arquivologia, sempre tento fazer a aproximação com o que estou vendo e aprendendo no curso de Letras. Nem sempre as coisas "casam" e as ideias se desenvolvem. Porém, posso ficar grata por perceber mais aproximações do que afastamentos nessa etapa inicial de muitas incertezas.

Estou iniciando uma pesquisa que contemplará três grandes áreas interconectadas. São elas a literatura, a Filosofia e o Cinema (ou teoria do cinema). A principal motivação para esta pesquisa é compreender o percurso intelectual de autores como Gilles Deleuze e Stanley Cavell, que mantêm uma agenda teórica com essas disciplinas em diálogo. Os meus diários de pesquisa serão dedicados às obras:   Cinema I: A Imagem-movimento,   de Gilles Deleuze e   The World Viewed,   de Stanley Cavell. Segue abaixo o fichamento, ainda incompleto, do primeiro capítulo de   Cinema I: DELEUZE, Gilles. Cinema I : A imagem-movimento. Trad. Stella Senra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983. Capítulo : Teses sobre o movimento. Primeiro comentário de Bergson 1)     Primeira tese de Bergson do movimento Deleuze inicia uma ontologia do cinema comentando sobre três teses bergsonianas do movimento: - “primeira tese, o movi...

Pode-se observar que, ao longo da história, a cultura grega está nas bases da cultura ocidental. Nesta última semana, deparei-me com três diferentes artigos, que têm ênfases e veiculações diferentes, mas que conversam a respeito do mesmo tema: a cultura Ocidental.  O primeiro texto, publicado na revista Grandes Temas: os Gregos , mais focado em apresentar uma identidade grega, dá ênfase à língua, o artigo traz como título: “Língua, religião e costumes definem identidade Grega.” (p. 8-11) O autor, Jean-Claude Porsat, é professor de arqueologia e de civilização antiga na Universidade Balise-Pascal de Clermont-Ferrand.  Já o segundo artigo, publicado na revista Entrelivros Grécia , tem com título: “ No princípio havia os gregos” (p.11-15) de Jacyntho Lins Brandão, professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Ele aborda um viés mais amplo e traz o início e a formação do que hoje chamados de Cultura Greco-Latina.  Por fim, o último texto: A Tradição Clássica I – Lín...

No diário anterior, contei sobre o meu trabalho com a Lingüística de Corpus , agora irei escrever sobre um dos temas de pesquisa que me interessam.  Bom, meu objetivo é estudar algo em que eu possa unir Letras e Publicidade. E fiquei bem empolgada quando soube que a Linguística Sistêmico – Funcional (doravante LSF) pode ser utilizada como ferramenta para leitura de textos publicitários. Comecei a leitura do livro  Uma introdução à Gramática Funcional ,  de Halliday e Matthiessem (2004), no qual há muita coisa sobre u ma gramática para analisar o texto e, em seguida, introduzir os fundamentos e conceitos que compõem a "arquitetura" de uma linguagem: eixo, estratificação, Instanciação, metafunção, composição.       Isso tudo está me abrindo um “leque” de opções para pesquisas e estudos, tornando assim uma grande opor tunidade de estudar mais sobre Publicidade e Propaganda somando os saberes do curso de Letras e um pouco mais da Linguística. Para entend...

Eu deveria ter começado a escrever algo assim lá no meu primeiro curso, em Publicidade e Propaganda que fiz na Unipampa – São Borja, quanta coisa eu teria guardado para minhas pesquisas e estudos depois. Mas antes tarde do nunca, não é mesmo? Então, vamos lá! Desde Setembro do ano passado eu estou trabalhando como PIBIC (Programa de Bolsas de Iniciação Científica) no LabPort da UFSM e a minha orientadora é a professora Sara Regina Scotta Cabral, que tem me proporcionado muitos aprendizados. E sobre o meu trabalho, posso dizer que é tranquilo. Eu coleto corpus – não, não tem nada a ver com gente morta! São textos (acadêmicos, jornalísticos e o que mais for relevante coletar), pesquisas que são salva s em vários formatos e depois são transferidos para um programinha no computador chamado wordsmith . Sobre isso tem um cara que colabora muito com os estudos sobre linguística de corpus , Tony Berber Sardinha. Então, esse corpus  é composto por textos dos diversos gêneros. Cada ...